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Em decisão unânime, a Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) reconheceu, nesta terça-feira (5), que os mecanismos de proteção contra a violência doméstica e familiar previstos na Lei Maria da Penha (Lei 11.340/2006) são igualmente assegurados às mulheres transgêneros e transexuais, independentemente da cirurgia de transgenitalizac?a?o. O entendimento seguiu parecer do Ministério Público Federal (MPF) no Recurso Especial (Resp) 1.977.124. Para o órgão ministerial, a proteção trazida pela norma ultrapassa o aspecto biológico e refere-se, essencialmente, à identidade de gênero.
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O SindMPU realizou uma reunião virtual nesta quarta-feira (6) com os Agentes de Segurança Institucional do Ministério Público da União (MPU) para tratar da minuta de Portaria que institui o Teste de Aptidão Física (TAF) para obtenção da Gratificação de Atividade de Segurança (GAS).
A Administração do MPU tem interesse em implantar o TAF de forma semestral para manutenção da gratificação; todavia, a categoria alega que o teste se baseia em rigores desproporcionais e sem qualquer guarida legal. Além do mais, quando do ingresso dos Agentes de Segurança Institucional na carreira, não houve exigência ou previsão legal sobre a aplicação de Teste de Aptidão Física. É necessário lembrar que o último concurso para os Agentes de Segurança Institucional foi em 2015, ou seja, esses servidores passaram pelo menos 07 anos sem qualquer Teste de Aptidão Física. A vinculação do TAF ao recebimento da Gratificação, além de ilegal, é desumano e desrespeitoso com a categoria.
Diante disso, o Sindicato, em conjunto com a AGEMPU, está avaliando cenários de atuação, que vão desde buscar um estudo sobre a implementação do TAF até uma possível atuação judicial (caso publicada a Portaria que tratará sobre o tema), passando pelo agendamento de uma reunião com os coordenadores do CESI.
Por fim, foi firmado um compromisso entre o SindMPU e a AGEMPU para a realização de um novo Encontro Nacional dos Agentes de Segurança Institucional, ainda em 2022.
O governo do presidente Jair Bolsonaro estuda dar um reajuste salarial de 5% para todos os servidores federais a partir de julho, às vésperas da eleição presidencial. A medida teria impacto de R$ 5 bilhões neste ano, segundo técnicos da equipe econômica. A data limite para a adoção da medida é 30 de junho por conta da lei eleitoral, segundo o entendimento do governo.
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A vice-procuradora-geral de Justiça do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), Selma Sauerbronn, participa do webinar Sistema de Justiça em rede. O encontro virtual será realizado em 7 de abril, das 9h às 11h30, no canal do TJDFT no Youtube. O evento tratará dos acordos de cooperação técnica entre o MPDFT, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) e a Procuradoria-Geral do Distrito Federal (PGDF).
Leia mais em: MPDFT
O SindMPU continuará a Jornada de Lutas e Mobilização para obter a recomposição inflacionária da categoria, as novas ações se darão 6 (amanhã) e 7 de abril.
A primeira atividade desta semana será uma Assembleia Ampliada a ser realizada no dia 6 de abril às 19h sobre o direito dos servidores e servidoras à recomposição inflacionária. Já na quinta-feira (7) todos devem enviar e-mail para o Procurador-Geral da República, Augusto Aras, com as devidas reivindicações, além de se vestir de preto durante o horário de trabalho e marcar as redes sociais do SindMPU: @sindmpu_nacional no Instagram, @sindmpu no Twitter e Sindmpu Nacional no Facebook.
Neste momento, o Sindicato conta com a adesão de todos e todas, já que a categoria se encontra há vários anos sem reajuste inflacionário, acumulando perdas monetárias, o que reduz o poder de compra e prejudica o sustento de suas famílias.
O SINDICATO NACIONAL DOS SERVIDORES DO MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO, DO CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO E DA ESCOLA SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO - SindMPU, vem, por meio da presente nota externar seu repúdio ao Ofício nº 2762/2022 de autoria do Procurador da República Matheus Baraldi Magnani, o qual com vistas a solicitação de providências para conversão dos cargos em comissão CC-2 extraquadros em cargos em comissão CC-4 desrespeitou a todos que compõem o quadro de servidores (as) efetivos do Ministério Público da União, ao questionar a necessidade e efetividade da atuação dos (as) servidores (as) lotados no gabinetes e setor de transporte.
Antes de adentrar ao mérito do ato, cabe salientar que o Procurador Matheus Baraldi, autor do Ofício aqui repudiado, respondeu a duas reclamações disciplinares junto à Corregedoria do Ministério Público por atos vinculados a possível assédio moral cometidos nas dependências da Procuradoria da República em São Paulo, bem como pela prática de advocacia administrativa. Isto porque, dentre outros casos, foram verificados indícios de que estaria utilizando seu cargo com interesses pessoais, tendo em vista que ajuizou ação com vistas a anular ato administrativo que indeferiu seu acesso a laudos médicos de servidor lotado em seu gabinete, demonstrando assim que a atuação do digníssimo Procurador em detrimento aos (às) servidores (as) é algo recorrente.
Pois bem! Feitas essas considerações iniciais com intuito de contextualizar os atos do referido Procurador, cabe destacar que em novo ataque a categoria, apresentou o ofício nº 2762/2022 à Secretária-Geral do Ministério Público da União, Eliana Péres Torelly de Carvalho, requerendo a conversão imediata dos cargos CC-2 em CC-4, solicitando, ainda que, fosse dada prioridade aos (às) servidores (as) extraquadros, com o argumento de que não recebem remuneração que faça jus ao seu trabalho de alta complexidade.
O exposto pelo Procurador é completamente questionável, pois percebe-se que a sua intenção é de favorecer pessoas extraquadros para desenvolverem serviços que se confundem com o de Analistas do MPU, em uma clara tentativa de favorecer aos que não passaram pelo crivo do concurso público. Ora, um Analista concursado pode até custar mais que um extraquadro, contudo desenvolvem atribuições específicas e exclusivas do seu cargo, possuem estabilidade, capacidade técnica atestada em processo seletivo, que diga-se de passagem, é um dos mais difíceis do país, são imparciais no desenvolvimento das suas atribuições, servindo a sociedade dentro dos seus limites institucionais.
Em seguimento, ainda tenta justificar o seu pleito descabido, atacando e desrespeitando os Agentes de Segurança Institucional que estão lotados no setor de transporte, alegando que existe uma distorção dentro do MPU em que “motoristas” estariam recebendo mais que assessores jurídicos investidos, sem concurso, em CC-2. Destaca-se trecho:
A distorção também é facilmente percebida, e até mais gritante, quando se analisa no portal da transparência do MPU que motoristas recebem aproximadamente R$ 15.000,00 brutos, em razão, dentre outros motivos, da banalização do "GAS" e de outros adicionais injustificáveis O valor recebido por um motorista, pasme-se, equivale a 300% do valor pago a um assessor jurídico extraquadro na primeira instância, profissional com ensino superior e preparado por anos para auxiliar o Procurador da República nas causas mais complexas da instituição. Permita-me ponderar que o panorama parece indicar que a instituição precisa urgentemente rever seus critérios de gastos e, nessa toada, cita-se, por exemplo, que, apenas na PR/SP, há, segundo o portal da transparência, 14 servidores lotados no setor de transporte, aliás, não se sabe o que tanta gente está transportando, até porque os processos judiciais hoje são eletrônicos.
Analisando todo o teor do documento, é de se espantar que um Procurador da República reduza a categoria de Agentes de Segurança Institucional, que são aqueles que fazem jus ao recebimento da Gratificação por Atividade de Segurança - GAS, a cargo que nem sequer existe dentro do Ministério Público da União, como se tivessem uma única atribuição, a de dirigir veículos oficiais. Os absurdos alegados pelo Procurador beiram a ignorância ao afirmar em documento oficial que “não sabe o motivo de 14 (quatorze) servidores estarem lotados no setor de transporte e que não saberia dizer o que tanto transportam.”
Isto porque os Agentes de Segurança Institucional possuem cerca de 30 (trinta) atribuições e dentre elas sequer existe a previsão de que exerçam a atividade de motoristas, ou seja, a categoria de Agentes de Segurança a quem o Procurador publicamente desrespeitou, ocupam tais cargos públicos tendo em vista que foram aprovados por concurso público nos termos do art. 37, II, da Constituição Federal, submetidos a testes físicos, treino para uso de arma de fogo e submetidos regularmente a cursos e outros requisitos para manutenção da Gratificação por Atividade de Segurança - GAS, a qual o Procurador alega estar banalizada.
Nesse sentido, é nítido que a natureza do trabalho dos Agentes de Segurança é de cunho policial, tanto é que está em trâmite no Conselho Nacional do Ministério Público o Pedido de Providências n° 1.00128/2021-60 com vistas a alteração da nomenclatura do cargo de Técnico do MPU/Segurança Institucional e Transporte para Inspetor e Agente de Polícia do MP, visto que equivalem aos cargos exercidos pela Polícia Judiciária.
A falta de respeito do douto Procurador ainda atinge os Analistas em Direito, atividade fim da instituição, de uma forma desrespeitosa para com aqueles que dedicam suas vidas e tempo para o MPU.
Por todo o exposto, o SindMPU repudia o conteúdo do Ofício nº 2.762/2022 de autoria do Procurador Matheus Baraldi e acredita que a regra prevista no art. 37, II, da CF, deve ser o meio preferencial adotado pela PGR para suprir a necessidade de alocar o MPF com servidores concursados e bem capacitados para auxiliar seus membros.
Diretoria Executiva Nacional Colegiada do SindMPU
A crescente insatisfação do funcionalismo com o governo federal ganhou novos capítulos na semana passada, com a deflagração de greve por uma parcela de servidores do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) em 18 estados. Outras categorias aguardam uma contrapartida da União, para então adotarem medidas. Segundo analistas, o movimento do funcionalismo, que ganha força a seis meses da eleição, terá reflexo no resultado das urnas.
A Constituição Federal de 1988 tirou o Ministério Público Brasileiro da condição de mera repartição do Poder Executivo para o papel de agência independente no mesmo patamar dos poderes da República. O pêndulo da história alçou essa constelação ao seu apogeu com as célebres “operações” que inebriaram o país. A mais fulgurante delas durou seis anos. Foi a autoapelidada “lava jato”. O seu ocaso foi também o epílogo de um dos períodos mais punitivistas e moralista da história.
Leia mais em: ConJur
O aumento no percentual do Auxílio-Saúde é garantido para a categoria após reunião nesta segunda-feira (28) pela manhã com o Procurador-Geral da República, Augusto Aras, com a Secretária-Geral do MPU, Eliana Torelly, e com o Secretário-Geral Adjunto, Paulo Roberto Sampaio na Procuradoria da República em Pernambuco.
Os novos valores passarão a valer a partir de junho deste ano, segundo informação da Secretária Geral para os representantes sindicais.
Em seguimento, o SindMPU informou que protocolou Procedimento de Controle Administrativo no CNMP requerendo a retirada da dedução da contrapartida da União de R$235,00 (duzentos e trinta e cinco reais) do cálculo de reembolso do auxílio-saúde e reforçou a necessidade de atuação da Administração no processo.
Além do auxílio-saúde, foram tratadas outras pautas do interesse da categoria e que compõem a Jornada de Lutas e Mobilização do SindMPU, como a recomposição inflacionária de 31,88% dos vencimentos básicos dos técnicos e Analistas do MPU e a necessidade de nível superior para o cargo de Técnico do MPU.
Em relação ao Projeto de Lei de recomposição inflacionária, os representantes da Administração informaram que estudos já estão sendo feitos para o encaminhamento da proposição.
Quanto à mudança de nível superior para os Técnicos do MPU, o PGR entende que é possível, mas deve ser feito junto ao Poder Judiciário, e ficará à cargo da Comissão de Carreiras que foi reativada para essa finalidade.
Ainda foi tratado a necessidade da manutenção do aparelho de Raios X do setor odontológico da Procuradoria de Pernambuco, e o pagamento do adicional por insalubridade.
O encontro contou com a presença do Diretor Executivo, Adriel Gael, do Diretor Jurídico, Renato Cantoni, os Diretores Seccionais de Pernambuco Edney Gomes, Adriane Candido e Marcia Broxado e do Assessor Jurídico, Bruno Rocha, além de diversos servidores ativos e aposentados.
O Sindicato tem se unido cada vez mais diante das necessidades dos servidores e servidoras. A Jornada de Lutas e Mobilização tem sido árdua e complexa, mas a desistência não é uma opção.
Vamos à luta. Filie-se ao SindMPU e fortaleça sua entidade representativa.
Nesta quinta-feira (24) o SindMPU organizou uma reunião com o Procurador-Chefe da Paraíba, José Guilherme, para tratar sobre os principais pontos da reivindicação da Jornada de Lutas em Defesa e Valorização dos (as) Servidores (as) do Ministério Público da União (MPU).
A conversa contou com a participação dos diretores seccionais da Paraíba: Mariana Fernandes, José Siqueira Junior e Daniel Matos, além do Diretor Jurídico Nacional, Renato Cantoni.
O objetivo do encontro foi demonstrar a Jornada de Lutas e Mobilização dos (as) servidores (as) e ter o apoio do Procurador-Chefe nas lutas, por isso foram discutidas as principais pautas: o pedido de recomposição inflacionária, o auxílio-saúde e a necessidade de nível superior para o cargo de técnico do MPU. O Procurador-Chefe afirmou que ajudará a categoria pela luta da recomposição inflacionária.
Diretoria Seccional do SindMPU no Pará se reúne com Procurador-Chefe do estado
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O SindMPU é a legítima entidade sindical representativa dos servidores do MPU (Ministério Público da União), do CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) e da ESMPU (Escola Superior do Ministério Público da União).
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