O SindMPU comunica que vai aderir à Greve Geral prevista para esta quarta-feira, 18 de março. Todos os servidores públicos estão convocados a paralisarem suas atividades por 24h, como forma de mobilização contra a Reforma Administrativa, em combate à Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 186/19, pelo respeito aos direitos do funcionalismo público e pela valorização e respeito pela categoria. No entanto, em prevenção contra a disseminação do SARS-CoV-2 COVID-19, conhecido como Coronavirus, não haverá atos públicos que possam motivar qualquer tipo de aglomeração dos servidores.
Dado o contexto, o sindicato orienta pela adesão à Greve Geral e paralisação total do trabalho em 18 de março, com os servidores permanecendo na segurança de suas casas, evitando risco de contaminação. O SindMPU entende que o momento atual exige reforçar a importância do serviço público contra ameaças como as privatizações e sucateamento da máquina pública. Os servidores precisam de força e união para resistir ao projeto nacional de precarização das relações trabalhistas que vem tomando forma nas reformas trabalhista, previdenciária e administrativa. Porém, o cenário atual de pandemia do Coronavirus deve ser considerado para que a mobilização dos servidores não se torne um vetor de transmissão da doença.
As Seccionais do sindicato em cada estado foram convocadas a realizar, ao longo das últimas semanas, assembleias para decidir sobre a adesão à paralisação e indicação de outras formas de mobilização. A Greve Geral vem sendo articulada desde o final do ano passado, quando foi incluída no plano de ação aprovado na Plenária Nacional em Defesa dos Serviços Públicos, conforme divulgou a Central Única dos Trabalhadores (CUT) de São Paulo. Após isso, a Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Serviços Públicos se reuniu no Congresso Nacional, trazendo parlamentares e entidades representativas da categoria para o debate. Na ocasião, foi definido um ato político, em que foram aprofundadas as questões da desvalorização do funcionalismo público, do ajuste fiscal, das privatizações e, em resumo, do desmonte generalizado do Estado.
Novos Tempos, Um Novo SindMPU!