O governo federal sinalizou que pode ter que bloquear R$ 17,5 bilhões em despesas não obrigatórias dos ministérios, até o fim desse ano, para cumprir a regra do teto de gastos. O cálculo consta no relatório de receitas e despesas de março do orçamento de 2021, divulgado pelo Ministério da Economia no fim da tarde desta segunda-feira (22),
Os gastos não obrigatórios, ou "discricionários", são aqueles sobre os quais o governo tem poder de decisão. Representam uma pequena parte do orçamento dos ministérios, englobando despesas em saúde, educação, investimentos federais e gastos de custeio, como contas de água e luz.
O restante das despesas (quase 95% do total) é obrigatório — custos previdenciários, gastos com salários de servidores e com benefícios sociais, entre outros.
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