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O líder do Governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), defendeu a contratação de parentes de políticos para cargos públicos.
“O poder público poderia estar mais bem servido, eventualmente, com um parente qualificado do que com um não parente desqualificado”, afirmou Barros ao jornal O Estado de S. Paulo.
“Só porque a pessoa é parente, então, é pior do que outro? O cara não pode ser onerado por ser parente. Se a pessoa está no cargo para o qual tem qualificação profissional, é formada e pode desempenhar bem, qual é o problema?”, questionou.
A prática defendida por Barros enquadra-se na definição de nepotismo, o que é proibido no Brasil porque viola o princípio constitucional da impessoalidade na administração pública. Em 2008, o STF (Supremo Tribunal Federal) estendeu a proibição ao “nepotismo cruzado” (quando 2 agentes públicos empregam parentes um do outro).
Com a vitória de Arthur Lira (PP-AL) para a presidência da Câmara, o chamado “Centrão”, grupos de partidos aliados ao presidente Jair Bolsonaro, do qual faz parte Ricardo Barros, ganhou força para fazer mudanças na lei que hoje proíbe a prática.
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