O SindMPU fará convocatórias aos Diretores Seccionais para realizarem assembleias locais, nas quais será discutida a adesão à paralisação de 18 de março (quarta-feira). A Greve Geral vem sendo articulada por centrais sindicais e entidades representativas dos trabalhadores. A mobilização é uma reação do setor público aos ataques que vem sofrendo do governo, bem como uma demonstração de contrariedade a diversos projetos de desmonte do Estado, como a reforma administrativa.
O tema vem sendo discutido desde o final do ano passado, quando foi incluído no plano de ação aprovado na Plenária Nacional em Defesa dos Serviços Públicos, conforme divulgou a Central Única dos Trabalhadores (CUT) de São Paulo. Após isso, a Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Serviços Públicos se reuniu no Congresso Nacional, trazendo parlamentares e entidades representativas da categoria para o debate. Na ocasião, foi definido um ato político para aprofundar as questões da desvalorização do funcionalismo público, do ajuste fiscal, das privatizações e, em resumo, do desmonte generalizado do Estado.
Diversas entidades de defesa dos servidores já aderiram à Greve Geral e estão convocando seus trabalhadores a participarem da mobilização. Dentre elas estão a Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário nos Estados (FENAJUD), a Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal e Ministério Público da União (Fenajufe) e até mesmo o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES), juntos com algumas universidades federais.
O SindMPU entende que o momento atual exige reforçar a importância do serviço público e tem participado das discussões. Os servidores precisam de força e união para resistir ao projeto nacional de precarização das relações trabalhistas que vem tomando forma nas reformas trabalhista, previdenciária e administrativa.
Novos Tempos, Um Novo SindMPU!